sábado, 28 de março de 2009

Solidão

As vezes sinto saudades. São coisas estranhas, talvez bizarras. Pra mim são tristes. Me fazem lembrar de um tempo em que tudo era diferente, quando eu tinha alguém para abraçar e sentir o perfume mais doce de todos. Acho que são saudades de coisas que eu nunca tive, estranho não?! Eu nunca tive, mas me faz falta... e como faz!
Será que sou o único a sentir isso?
Ah, bons tempos eram aqueles, beijos na chuva, manhãs nubladas mas que se tornavam ensolaradas com o mais singelo sorriso dela. Era tudo muito bonito e tudo muito bobo, mas que se dane, eu me sentia bem com aquilo. Os olhos negros, os passos trocados, a silhueta esguia. Me veem as lágrimas aos olhos, tenho que parar com isso.
Ontem, antes de dormir, casualmente (ou não), pensei em algo a respeito. Descobri que não dá pra suprir a falta de alguém com outro alguém, pelo menos não de imediato. Não somos feitos pra gostar de duas pessoas ao mesmo tempo e com a mesma intensidade.
Quem dirá amar!
Que tolice a minha, já fazem quase dois anos e eu ainda me lembro da sintonia que havia entre nós e do suor nas mãos quando ela vinha em minha direção. As calçadas de pedra e as sombras das árvores de outono. Na minha mente como se fosse ontem, no meu coração como se fosse a séculos.
Agora eu entendo aquela música do Adoniran que dizia:
"ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher..."

Não sei se alguém vai ler isso, mas a minha parte eu fiz, desabafei.
Onde quer que ela esteja, a desejo tudo bom.

Agora com licença que eu vou chorar...

2 comentários:

@nanyfesta disse...

Eu li .o/

E tenho um palpite de quem seja, essa pessoa que tá tomando conta do teu pensamento.

Mas matheus,
fica bem! Ou pelo menos tenta!

Tu merece ser FELIZ!

E lembre-se..

tô aqui :D

Te adoro, tupétinho.

:*

Anônimo disse...

É meu grande amigo eu só nao li como ja vi e sei muito dessa historia.

Reis