sexta-feira, 3 de julho de 2009

Os 10 sobreviventes mais rabudos do mundo

Você se acha fodão? Acha que não vai morrer tão cedo, que tem 7 vidas?
Então descubra quem são as pessoas que virão a morte e mandaram ela tomar no cú.

Richard Blass

Richard Blass foi um gângster e serial killer canadense. Ele conseguiu sobreviver após três tentativas de assassinato, uma troca de tiros com a polícia e duas fugas da prisão.

Em 1968, a primeira tentativa. Dois pistoleiros contratados entraram num bar onde ele estava bebendo e atiraram várias vezes contra ele.

Duas semanas depois, Blass foi localizado pela máfia em um motel, no subúrbio de Montreal. O motel foi incendiado e três pessoas morreram, mas Blass escapou ileso.

Em outubro, outra tentativa. Blass foi ferido por tiros na cabeça depois de ter sido emboscado no interior de uma garagem.

Em janeiro de 1969, acabou baleado em uma troca de tiros com a polícia. Logo depois, quatro mandatos de dez anos de prisão foram emitidos contra Blass, mas ele conseguiu escapar de todos. Com um impulso de liberdade, e de sangue em seus olhos, ele matou duas pessoas que haviam testemunhado contra ele. Três dias depois, Blass finalmente morreu, ele foi baleado 23 vezes.

Durante sua vida Blass ficou conhecido como "O Gato", devido à sua sorte em escapar à morte.



Ann Hodges
Ann Hodges da cidade de Sylacauga, no Alabama é a única pessoa que se tenha notícia, a ser atingida por um meteorito!. Sim, aconteceu no dia 30 de Novembro de 1954, Ela estava na sua Sala se balançando em uma cadeira de balanço quando um objeto do tamanho de uma bola pequena atravessou o teto da casa vindo do céu, ricocheteou na tampa de madeira de cedro do seu aparelho de rádio destruindo-o totalmente e atingiu ela de lado na barriga e na altura do braço, derrubando-a. Ela ficou muito chocada pelo impacto mais ainda saiu andando.

Assim que atravessou a atmosfera o meteoro virou uma bola de fogo visível em 3 estados, mesmo tendo caído no inicio da tarde. Sendo o primeiro caso documentado de um objeto extraterrestre a atingir uma pessoa, o evento recebeu notoriedade no mundo inteiro. Ann doou o meteorito para o Museu de História Natural do Alabama, onde pode ser visitado até hoje.




Ahad Israfil
"Aprendi a dar mais valor à vida. Você nunca sabe o que momento que a morte te chamará.".
Em 1987 um acidente no trabalho arrancou metade do cérebro de Ahad que foi levado às pressas ao hospital onde foi submetido à uma cirurgia que durou 5 horas.
Os médicos foram capazes de preencher o espaço que sobrou com um bloco de silicone e a pele foi puxada e logo o cabelo cresceu em volta, dando-lhe uma aparência normal.
Quando ganhou consciência, o doutor ficou espantado,pois Ahad conseguia falar.
O ferimento destruiu parte de seu cérebro e metade de seu crânio, mas a força de vontade somada com a sorte, fez com que Ahad continuasse a levar a vida normal, embora necessite de uma cadeira de rodas, tem demonstrado melhorias em sua parte motora.




Ludger Cyparis
Um dia antes da erupção do vulcão Pelee na Martinica no dia 8 de maio de 1902, Louis-Auguste Cyparis de 25 anos, foi preso em uma cela individual, ventilada somente por uma pequena fresta da porta, por esse motivo ele milagrosamente se salvou.

No dia da erupção, o ar quente misturado com cinzas finas começaram a entrar na sua cela, mas ele teve a idéia de urinar em sua roupa numa tentativa de vedar a passagem de ar pela porta. O calor era tão intenso que foi o suficiente para causar queimaduras profundas em suas mãos, braços, pernas e costas.

O vapor, a poeiras e os gases vulcânicos, com temperaturas atingindo mais de 1000° C acabaram por derreter os edifícios na cidade e queimar ou sufocar toda a população de aproximadamente 40.000 habitantes, com exceção de Cyparis.
Existe a história de que mais duas pessoas também haviam sobrevivido, Léon Compere-Léandre e Havivra Da Ifrile, mas não há comprovações.




Roy C. Sullivan
As chances de ser atingido por um relâmpago são muito pequenas; as chances de ser atingido por um relâmpago duas vezes (em dias diferentes) é praticamente impossível - não para Roy Sullivan, um guarda florestal ianque, veja porque:

1942 - Sullivan foi atingido pela primeira vez quando ele estava em uma torre de observação. O relâmpago atingiu sua perna e ele perdeu a unha do pé.
1969 - O segundo raio o atingiu enquanto dirigia seu caminhão em uma estrada montanhosa. Ele bateu, ficou inconsciente e teve as sobrancelhas queimadas.
1970 - O terceiro queimou seu ombro esquerdo, enquanto estava no quintal de casa.
1972 - Foi atingido novamente, em uma estação de guardas florestais. O raio fez seu cabelo pegar fogo.
1973 - Outro relâmpago atingiu Sullivan na cabeça enquanto ele saia do carro, queimando novamente seu cabelo.
1974 - Sullivan foi atingido pela sexta vez, ferindo seu tornozelo.
1977 - A sétima e última vez que foi atingido, deixou Sullivan hospitalizado, com queimaduras no peito e na barriga.

Sullivan também está registrado no Guinness, ele morreu em setembro de 1983, por causa de uma desilusão amorosa. Ele suicidou-se.



Benjamin Carpenter

O jovem norte-americano Benjamin Carpenter, 21, passou por uma situação inusitada. Ao sair para passear em sua cadeira de rodas, acabou sendo arrastado por um caminhão por 3,2 km e saiu ileso.

O fato ocorreu quando Carpenter, que sofre de distrofia muscular e se locomove em uma cadeira de rodas motorizada há sete anos, atravessava um cruzamento em Paw Paw (225 km a oeste de Detroit). No momento em que o semáforo ficou verde, um caminhão --parado logo atrás do jovem-- começou a andar e, acidentalmente, prendeu a manopla [alça usada por terceiros para segurar e empurrar a cadeira de rodas] na grade frontal do veículo, acima do pára-choque.

Sem perceber, o motorista do caminhão seguiu por uma rodovia no Estado de Michigan (Estados Unidos) empurrando Carpenter por uma distância de 3,2 km com uma velocidade que chegou a 80 km/h.

Carpenter, que estava preso apenas ao cinto de segurança da cadeira de rodas, disse que temeu por sua vida durante o passeio "radical".

O motorista, que não teve sua identidade divulgada, afirmou mais tarde que não percebeu que a cadeira de rodas estava sendo levada. De acordo com seu chefe, John Moyle, do assento no caminhão seria impossível visualizar Carpenter, devido à altura do veículo.

O jovem disse que "pensou que isso [o trajeto em que foi arrastado pelo caminhão] fosse continuar e que ele não ia conseguir parar.

"Tentei gritar por ajuda, mas ninguém podia me ouvir"




Isidro Mejia

Isidro Meija, 39 anos, pedreiro. Sofreu um acidente quando perdeu o controle da sua pistola que dispara pregos. A pistola disparou cerca de seis pregos na sua cabeça, onde ficaram enfiados. Milagrosamente ele sobreviveu.




Vesna Vulović
Aos 22 anos Vesna Vulović sobreviveu a uma queda de 33.330 pés, cerca de 10.000 metros de altura, sem pára-quedas. O avião onde Vulović trabalhava, o vôo 367 da JAT JU Flight sobrevoava Srbská Kamenice, Checoslovaquia, atual República Tcheca, em 26 de Janeiro de 1972, quando ocorreu uma explosão. Ela manteve-se presa no seu assento de hospedeira na cauda do avião, que se manteve preso aos banheiros. Estas partes do avião cairam numa montanha coberta de neve. O grupo terrorista croata, Movimento Nacional, foi nomeado como responsável pela morte de todos, ou melhor, quase todos, pois Vulović foi a única sobrevivente. Seus "únicos" danos foram um traumatismo craniano, duas pernas e três vértebras quebradas, que lhe deixaram temporariamente paralisada da cintura para baixo. Após uma cirurgia ela recuperou o movimento das pernas e continua a voar esporadicamente. Além do milagre de ter sobrevivido, ela também detém o recorde mundial da mais alta queda livre do mundo, registrada no Guinness.



Shannon Malloy
Shannon Malloy, uma mulher de 30 anos de idade sofreu um acidente de carro que acabou fraturando o pescoço num processo conhecido como "decaptação interna", onde o crânio separa-se completamente da espinha.

Cinco parafusos foram perfurados na garganta de Malloy. Além desses, outros quatro foram perfurados na cabeça para mantê-la estabilizada. Então uma estrutura composta de hastes e uma barra circular de metal foi aplicada para criar a sustentação adequada.

A cabeça da moça está soltinha, apenas segura pelos pinos e parafusos. A cada vez que tentaram prender o crânio dela, a cabeça caía. Num processo muito doloroso, o crânio de Malloy caiu do pescoço cinco vezes ao todo. Inacreditávelmente, apesar da dor, ela sobreviveu.

Foi necessário também reconstruir a garganta de Malloy, mas havia também outras complicações.

"Eu fraturei o crânio, meu cérebro inchou, tive sangramento cerebral, foi necessário soldar um tubo em meu estômago, não posso engolir, e os danos do nervo afetaram os meus olhos" disse Shannon Malloy.





Phineas Gage
Em 1848, Phineas Gage era supervisor de construção de ferrovias da Portland & Burland Railroad que, num acidente com explosivos, teve seu cérebro perfurado por uma barra de metal, sobrevivendo apesar da gravidade do acidente.

Após o ocorrido, Phineas, que aparentemente não tinha sequelas, apresentou uma mudança acentuada de comportamento, sendo objeto para estudo de caso muito conhecido entre os neurocientistas.

Às 4 e meia da tarde de 13 de setembro de 1848, um grupo de operários estava dinamitando um rochedo para contruir uma estrada de ferro em Vermont, Estados Unidos. Uma carga de pólvora fora colocada pelo supervisor na abertura de uma rocha. Então Gage empunhou uma barra de ferro de um metro de cumprimento e 2,5 centímetros de diâmetro para socar o orifício. Inadvertidamente, a barra resvalou na abertura do buraco. O atrito ocasionou uma fagulha, que fez a pólvora acender.

A explosão resultante projetou a barra de um metro de comprimento contra seu crânio em alta velocidade. Esta barra entrou pela bochecha esquerda destruindo seu olho, atravessou - na sequência - a parte frontal do cérebro e saiu pelo topo do crânio, do outro lado. Gage perdeu a consciência imediatamente e começou a ter convulsões. Porém ele a recuperou momentos depois sendo levado ao médico local - Jonh Harlow - que o socorreu.

Incrivelmente, ele estava falando e podia até caminhar. Perdeu muito sangue, mas depois de alguns problemas de infecção ele, não só sobreviveu à lesão, como também se recuperou fisicamente muito bem. Gage teve danos no córtex frontal que possivelmente resultou em uma completa perda de inibições sociais, que o levou a ter comportamentos inadequados.

Gage depois do acidente


Durante três semanas a ferida foi tratada pelos médicos. Em novembro, Gage já circulava pela vila.

Embora tenha milagrosamente sobrevivido à explosão, o capataz, que permanecera o resto da vida com a barra de ferro transfixada na face, tornou-se mesmo uma pessoa completamente diferente. Pouco tempo depois ao acidente Phineas começou a ter mudanças surpreendentes na personalidade e no humor. “Ele tornou-se extravagante e anti-social, praguejador e mentiroso, com péssimas maneiras, e já não conseguia manter-se em um trabalho por muito tempo ou planejar o futuro.” O Phineas sobrevivente “era briguento, mal humorado, preguiçoso e irresponsável. Tornou-se impaciente e obstinado, passando a usar um linguajar rude nunca antes utilizado por ele.”
“Phineas já não é mais Phineas”, diziam seus amigos.

Ele morreu em 1861, treze anos depois deste acidente, solitário, sem dinheiro e epiléptico. Hoje seu crânio e da barra de ferro estão em exposição no Museu Boston Warren.



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