terça-feira, 21 de julho de 2009

E que viva a bunda!

Ontem deu no noticiário do SBT, a noite, que lá em Paris, as margens do Rio Sena, o governo mandou botar um monte de areia e cadeiras de praia, pra que tudo parecesse uma praia mesmo, só que não dava pra tomar banho no rio, porque é poluído.
Os brasileiros não perderam a oportunidade. Foram logo levando alguns sambistas, algumas passistas popozudas, uns pandeiros e confetes. Claro, porque não juntar praia e Carnaval e dar o nosso toque brasileiro a brincadeira. Até ai tudo bem, em tese.
Bom, pois hoje na Band, também a noite, deu a notícia de que foi lançada no Rio de Janeiro a cartilha do turista, o "Rio for parties" (Rio para festeiros). Nela as cariocas são divididas em: Patricinhas, Hippies, Mulheres com mais de 30 anos e Popozudas. O guia ainda explica quais são as mais fáceis de se levar para a cama e onde encontrá-las. A Embratur tentou impedir a publicação do guia, mas um juiz do Rio considerou a possibilidade como censura e revogou o pedido.
Segundo a Embratur e boa parte do povo carioca, a publicação é ofensiva e agride a imagem da mulher brasileira, pois trata as mulheres como máquinas do sexo e serve de estímulo ao turismo sexual.
Tá aqui a notícia pra quem não acredita.

Agora me diga caro leitor, que moral tem esse nosso país pra repudiar este tipo de publicação se só o que ele mostra ao resto do mundo é que temos bundas grandes, boa música e festa?

Não tem nenhuma moral! E nunca terá se continuar assim. O Carnaval é a síntese da pobreza e da vulgaridade brasileira. De ao povo pão e circo, como na época de nossos queridos romanos, e veja que é só isso que eles precisam pra esquecerem dos problemas e da miséria em que vive. Um país que busca ser levado a sério no exterior não pode deixar que este tipo de imagem, que esse estereótipo mesquinho e repugnante, saia de nossas fronteiras para dar as caras as grandes nações.
Não estou dizendo que não gosto de mulher ou que todas são vulgares, mas estou dizendo que elas se deixam ver assim e que a sua está maior que o cérebro. Não a nada de mais em ter uma grande e bela bunda bronzeada e delineada. O problema é quando a bunda cresce mais que o cérebro como tem acontecido no Brasil a décadas.
As mulheres dançam funk. E o que é funk? Mais uma maneira de mostrar o que ela tem de melhor (ou maior), o rabo. O cérebro ficou para trás, está obsoleto.
E podem me chamar de hipócrita, pois eu quando saio e vou fazer festa, danço o funk e adoro ver mulher rebolando a poupança, mas eu tenho consciência do problema e sei que não vou me deixar levar por essa ideologia grosseira.

Mulheres melancias, jacas, morangos, pêra, uvas, maçãs e saladas mistas... todas elas mostram ao mundo o que somos de verdade. Um país de hipócritas!


Vamos dar ao mundo o que ele quer ver, uma boa e rechonchuda bunda brasileira. Cérebro? Pra que?

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